Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que, em 2015, cerca de 2,3 bilhões de pessoas estarão com sobrepeso e mais de 700 milhões serão obesos. No Brasil, o excesso de peso atinge 40% da população, elevando o risco de problemas associados, como hipertensão arterial e colesterol alterado. Dessa forma, além de comer de maneira saudável, é essencial estar atento às quantidades.
Preocupada com o quadro, a nutricionista Cintia Azeredo, do Vita Check-Up Center, listou dez alimentos que devem ser abolidos do cardápio de quem pensa em saúde e boa forma.
Segundo Cintia, o dia a dia corrido e a falta de tempo, muito em função da jornada excessiva de trabalho, o estresse, entre outros fatores, têm levado a sociedade a procurar refeições mais práticas, mas quase nunca saudáveis. “Essa nova cultura, esse novos hábitos têm comprometido a saúde da população, causando aumento da pressão sanguínea, diabetes, problemas renais e cardíacos e obesidade. Por isso, o ideal é tentar reduzir ao máximo os alimentos nocivos à saúde. É importante lembrar ainda que o maior problema não está no consumo dos alimentos, mas, sim, na frequência e nas quantidades”, disse.
A seguir, a lista da especialista dos alimentos que devem ser esquecidos de 2015 em diante. Ninguém precisa virar um Dalai Lama da alimentação. Mas vale a pena pensar sobre isso.
Feliz 2015! Com muita saúde para todos vocês!
Refrigerante: Esse é o tipo de alimento que possui o que chamamos de “caloria vazia”. São ricos em calorias e pobres em nutrientes. Apresenta uma grande quantidade de açúcar e sódio, que, em excesso, pode levar ao aumento da pressão arterial e a problemas renais. Mesmo os refrigerantes zeros em açúcar causam danos à saúde, pois a quantidade de sódio costuma ser bem maior comparada ao refrigerante comum.
Biscoitos e salgadinhos de milho: Apresentam uma quantidade grande de sódio, além de produtos químicos, que podem causar alergias, e agredirem a mucosa gástrica e intestinal.
Temperos industrializados: Possuem um teor de sódio altíssimo, muitas vezes equivalente às necessidades de sódio para um único dia. Além disso, são ricos em corantes, conservantes e outros agentes químicos, que em excesso se tornam nocivos à saúde. A melhor opção é sempre utilizar os temperos naturais, como as ervas e especiarias.
Macarrão instantâneo: o macarrão é rico em gordura e calorias. Os temperos utilizados são ricos em sódio, muitas vezes possuindo uma quantidade maior que a estipulada para o dia todo, além de produtos químicos, que agridem o trato gastrointestinal e causam alergias.
Biscoitos recheados: Oferecem grande quantidade de calorias e gorduras, principalmente a gordura trans, que traz grandes prejuízos à saúde, como o aumento do colesterol ruim e a redução do colesterol bom. Prefira os biscoitos sem recheio e, sempre que possível, os integrais.
Alimentos congelados: Apresentam grande quantidade de sódio, calorias, conservantes entre outros produtos químicos. Além disso, muitos são feitos com farinha branca, que é absorvida de forma mais rápida, fazendo com que a fome apareça em pouco tempo.
Sorvetes industrializados: São ricos em calorias, açúcar, gorduras, principalmente a trans, produtos químicos e pobres em nutrientes. Dê preferência aos picolés de frutas, pois são menos calóricos e contêm vitaminas e minerais.
Embutidos: Os alimentos embutidos como salsichas, linguiças, mortadela e presunto são extremamente gordurosos e ainda oferecerem uma enorme quantidade de sódio e de produtos químicos.
Batata frita: O grande problema da batata ocorre quando ela é submetida a altas temperaturas, que provocam grandes modificações em sua molécula, agregando um alto teor de gordura. Quando a batata é industrializada, a mesma já vem com uma grande quantidade de gordura e, após a fritura, este valor fica ainda mais elevado. Uma opção é fazer a batata natural assada no forno, podendo fazer em corte chips.
Bacon: Este tipo de carne processada oferece uma quantidade altíssima de gordura saturada (gordura ruim), que leva a um aumento significativo do colesterol ruim, além de poder causar inflamação nas artérias, levando ao comprometimento cardíaco”.
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